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Entrevista do treinador dos Juvenis B, Egdar Ferreira, ao Jornal O Notícias da Trofa
Quais eram as expectativas iniciais para a temporada?
As expectativas a cada início de época no Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense baseiam-se
sempre, ano após ano na contribuição para a Formação de Homens que
sabem jogar futebol de acordo com uma determinada filosofia de jogo e de
treino.
Sabíamos de antemão que, à semelhança do que se verifica
nos outros escalões do Departamento de Formação, este era um grupo de
qualidade, de modo que com naturalidade, os lugares cimeiros da tabela
se afiguraram como objectivo, pretendendo praticar um futebol positivo
evoluindo individual e colectivamente a cada jogo e a cada treino.
Quais foram os pontos fortes da equipa?
Um ponto-chave deve-se ao facto de todos os elementos constituintes da
equipa entenderem que os grandes resultados (não se esgotando no número
de golos marcados e sofridos) só se atingem quando todos se dedicam à
equipa sobrepondo os interesses do colectivo aos particulares.
Depois, é inegável a paixão que estes rapazes têm pelo treino e pelo
jogo, a capacidade de apreenderem e compreenderem o seu papel em função
dos demais bem como a sua identificação com a nossa forma de jogar que a
interpretam com crença e clareza. É de realçar também ambição e o
carácter do grupo bem como o ambiente saudável no seio do mesmo com um
bom equilíbrio e correta alternância entre momentos lúdicos e
“profissionais”.
Para além de todos estes aspectos, afirmo com toda a
convicção que um dos pontos mais fortes prende-se com o facto de esta
equipa estar inserida num projecto de qualidade ímpar onde existe uma
ideia comum dos Minis até aos Juniores “A” ajustada naturalmente de
acordo com a idade biológica dos atletas. Quase todos os jogadores desta
equipa cresceram com este projecto, o que facilita imenso o trabalho de
um treinador pois já vêm identificados com aquilo que é o “Jogar à
Trofense”, sempre orientados no seu percurso até aqui por técnicos de
qualidade.
Que dificuldades encontraram durante esta primeira fase do campeonato?
Felizmente que no curso do nosso percurso foram surgindo alguns
obstáculos pois é na adversidade que se cresce mais rápido. As
dificuldades existentes prenderam-se essencialmente com o estado e as
condições pouco próprias para a prática futebolística em alguns dos
campos em que tivemos de jogar. Contudo, há que entender o jogo e
conseguimos adaptar nos a cada contexto ajustando e reajustando sem
nunca perder a identidade. Depois, particularizando, houve jogos que em
desvantagem no marcador conseguimos dar a volta para vitórias
esclarecidas e jogos em inferioridade numérica que só com grande
espírito colectivo conseguimos vencer.
Quais os objetivos para a 2ª Fase?
Para a 2ª fase, o grande objectivo passa por nos mantermos iguais a nós
próprios, continuando a evoluir dentro do nosso estilo, sendo
dominadores e impondo o nosso futebol a cada jogo, jogando sempre para
vencer. Sabemos que nesta fase iremos encontrar equipas extremamente
competentes, o que será excelente para continuarmos a crescer como
equipa. Não queria terminar sem deixar agradecimentos ao coordenador
Jorge Maia e ao vice-presidente Manuel Wilson pela oportunidade e
confiança em integrar projecto tão ambicioso. Aos directores da equipa
Sr. Jorge e Sr. Vítor pela dedicação à mesma. Ao Daniel Araújo,
treinador e coordenador do treino de Guarda – redes do Departamento de
Formação pela competência. Ao “Frica”, porque aos treinadores “não falta
nada”. Aos que acompanham e apoiam a equipa domingo a domingo e,
naturalmente aos jogadores, deixando-lhes uma citação de Jorge Valdano
(2002) que norteia o nosso projecto:
“Ninguém pode viver sem sonhos.
Os sonhos, quando se cumprem, ou mesmo quando não se cumprem, é preciso
renová-los, é preciso inventá-los. O sonho é um ideal que se persegue e
que se torna imprescindível para podermos viver”.
Entrevista pelo O Notícias da Trofa
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