Apesar de ser presidente demissionário desde janeiro, José Leitão continuou a gerir os destinos do Trofense até ao fim do campeonato. Agora, anuncia “novos ventos” que podem “salvar” o clube.
Quem o conhece sabe que não tem
personalidade para estar parado. Nem tem feitio para mandar dizer o
que pensa por ninguém. Um dia depois de o Trofense ter terminado o
campeonato, confirmando o 8º lugar na Liga Orangina e já seguro no
escalão para a próxima época, o NT encontrou José Leitão,
presidente do clube, na sede, num ziguezague constante “a tratar de
vários assuntos”. No intervalo de uma das tarefas, aceitou fazer
uma entrevista de balanço da temporada, não sem antes demonstrar a
boa disposição que o caracteriza todos os dias. Entre gestos
rápidos e repetidos, próprios de pessoas irrequietas, atira: “Anda
lá, que eu tenho mais que fazer”. Mas, logo a seguir,
desmascara-se, entre risos: “Não tenho nada, estou a brincar. Já
estou reformado”.
Antes de pisar o relvado, pergunta ao
Teixeira, tratador da relva, se pode entrar dentro de campo. Pedido
concedido, José Leitão está preparado para responder às perguntas
do NT e da TrofaTv. Não, sem antes, trocar uns galhardetes com o
capitão de equipa, Tiago. Depois das provocações consumadas, lá
se recompõe e pergunta: “Já está a gravar?” A 8 de julho de
2011, José Leitão ressurgiu na vida do Trofense, para liderar a
comissão administrativa que substituía a direção chefiada por Rui
Silva. Na altura, não pensou que teria tantos obstáculos que o iam
“minar” a temporada.
No plano desportivo, António Sousa foi
o treinador escolhido para garantir um campeonato tranquilo, com uma
equipa feita à sua medida. Se os resultados começaram a dar para o
torto e a “enterrar” o clube na tabela classificativa, também no
plano financeiro, “as promessas” recebidas aquando o regresso ao
clube que “não foram cumpridas” fizeram com que Leitão
apresentasse a demissão, em janeiro. O estatuto manteve-se, mas o
presidente nunca abandonou o barco. “Não desisti, porque quis
honrar os compromissos assumidos com os jogadores, a equipa técnica
e a massa associativa. E porque acreditava que era possível chegar
onde chegamos”, conta.
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Fonte: O Notícias da Trofa
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